sábado, 24 de dezembro de 2011

É HOJE....


Natal pode ser
Espaço e tempo de renovação
Onde se escuta uma nova canção.
É o brilho das estrelas que nos enche de luz,
Enquanto o Pai Natal sorri e veste o capuz.

Natal pode ser
As crianças a correrem de mãos dadas,
Num sonho inocente de um conto de fadas,
Voando na imaginação da sua liberdade,
Ao respirarem o suave odor da felicidade.

Natal pode ser
Admirar a beleza luzidia da lua,
Até o Menino Jesus descer à rua,
Onde nada se oculta e tudo se vê,
Quando traz este poema que te lê.

Natal pode ser
As pessoas unirem-se em fraternidade
Na estrada da luz da eternidade,
Ou o sol a brilhar no espaço celeste
Quando sopra de Oeste.

Natal pode ser
À meia-noite ouvirem-se sinfonias
Que nos trazem suaves melodias
De novos cânticos de hinos,
Inventados por milhares e milhares de sinos.

Natal pode ser
Aquilo que cada um sente
Quando se recebe um presente,
A sensação estranha
Que sempre nos aparece,
E o prazer de quem recebe e oferece.

Natal pode ser
Observar a neve atrás da vidraça,
Ouvimos a alegria de quem passa
A caminhar sobre aquela manta
de cor tão pura e tão branca.

Natal pode ser
Para mim e para vós,
Em que ganhamos todos nós
Quando cantamos em glória
As notas de amor da nossa vitória.

Natal pode ser
Não um grito de guerra
Que se ouve no alto da serra,
Mas sim,uma canção que se faz
E se ouvirá sempre como um hino à paz.

Natal pode ser
Quando um homem quiser
Um momento a não esquecer,
Que permanece neste mundo habitável
Numa longa noite infindável.

Clemente Silva Pereira

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